domingo, 19 de septiembre de 2010

POLITICAS SINDICALES A NIVEL GLOBAL


Companheiros Philip J. Jennings
Secretario General de UNI e Sally Chablais-French
Executive Assistant to the General Secretary,

Em conversa com o Secretário de Relações internacionais da FITERT, companheiro Euripedes Correia, ele me autorizou a responder esse e-mail por conta das tarefas que ele está encaminhando em seu sindicato.

No ultimo mês de julho de 2010 estive em Washington, DC, como secretário geral da FITERT representando os trabalhadores da radiodifusão brasileira (Radio e Televisão).

Ao ler seu e-mail percebi que temos uma grande contribuição nesse debate sobre reforma global baseada no desenvolvimento econômico e sustentável com empregos decentes e diretos trabalhistas.

Nossa conversa foi liderada pelos presidentes Richard Trumka, da AFLC-CIO e, Artur Henrique da Silva Santos, da CUT-Brasil.

Estamos retomando a cooperação iniciada em junho de 1999. Com base nos princípios da solidariedade internacional e da união da classe trabalhadora, a reunião teve como objetivo buscar avanços na luta pelo desenvolvimento econômico baseado na geração de trabalho decente, na distribuição equitativa de renda e no respeito pelos direitos sociais e trabalhistas.

Desde 2008, com expansão da crise financeira, a AFL-CIO e a CUT vem participando de debates liderados pelo Global Unions (CSI, TUAC, CSA - Federações sindicais Internacionais), para analisar o atual cenário e criticar as políticas que geram esta crise, assim como as políticas praticadas na década de 1990.

O sindicalismo apresentou propostas e opções para os governos dos países do G20, espaço definido pelas nações como palco de promoção de soluções e reformas no sistema global.

A crise atual reflete mais de três décadas de liberação comercial e financeira, uma política excessiva de privatizações e a globalização das empresas.

Como não poderia ser diferente a FITERT (Federação dos Radialistas do Brasil) apóia as reivindicações de todo o movimento sindical global de que se realizem profundas reformas dos sistemas financeiros e a criação de um fundo construído com a taxação das transações financeiras. Em conjunto com as centrais reivindicamos que os governos adotem políticas que apóiem os trabalhadores. Os empregos de qualidade devem estar no centro das medidas de recuperação adotadas nas reuniões presidenciais do G20 para evitar uma prolongada e profunda recessão global.

Companheiro Philip Jennings, infelizmente não conseguimos recursos financeiros para participarmos do encontro no Japão, com a saída do Jim Wilson ficou mais difícil conseguir esses recursos para nossa participação, mas de qualquer forma segue a nossa sugestão para enriquecer os debates. O que estamos defendendo:

*Trabalhar juntos no processo do G20 para que os líderes Globais mantenham o foco na sustentação da recuperação e não adotem políticas prematuras de redução fiscal. Trabalhar juntos para buscar um realinhamento das taxas de câmbio para evitar o desequilíbrio que causou a crise.

*Criar um grupo de trabalho permanente sobre emprego e proteção social no G20.

Como os próprios líderes do G20 concluíram: “O emprego decente e de qualidade deve estar no centro da recuperação”. A OIT e os Ministérios do Trabalho devem desempenhar um papel importante na resolução destes problemas e as organizações sindicais devem participar nas reuniões deste grupo de trabalho, voltado para a geração e defesa do trabalho decente.

*Assegurar que a liberdade e os direitos sindicais fundamentais sejam a base de nossa organização e trabalho diário. Defendemos estes direitos para todos os trabalhadores(as), para garantir que sejam respeitados o direito de organização e de negociação, bem como, que todos os trabalhadores tenham direito de lutar contra as práticas anti-sindicais por parte de empregadores e a desregulamentação e flexibilização trabalhista. A aprovação de leis nacionais e a ratificação de convenções da OIT que garantam estes e outros direitos fundamentais é demanda prioritária nas Américas, Europa, enfim no mundo.

*Promover ações conjuntas para proteger as trabalhadoras e trabalhadores empregados por corporações multinacionais onde elas atuem. Assegurar que as corporações multinacionais respeitem os direitos trabalhistas fundamentais.

*Promover ativamente os direitos dos trabalhadores migrantes. Não podemos esquecer que a crise global e o desemprego agravaram a exploração dos trabalhadores migrantes. Acreditamos que o movimento sindical deve organizar ativamente os trabalhadores migrantes para assegurar que direitos fundamentais sejam protegidos.

Companheiro Philip Jennings temos muito mais para contribuir, mas por hora é só, salientando que precisamos de uma nova agenda para os trabalhadores(as) do Norte, do Sul, enfim de todas as partes do mundo. O valor da solidariedade entre a classe trabalhadora deve orientar esta nova agenda em vez do nacionalismo e da xenofobia. Ao invés de perseguir uma corrida competitiva que retroceda, devemos nos concentrar em melhorar a qualidade de vida.

Nascimento Silva

Secretario Geral da federação dos radialistas (FITERT)

Vice presidente Alternante da UNI MEI PANARTES

Vice presidente Alternante da UNI MEI GLOBAL

Nascimento Silva - FITERT
Novos telefones:
Celular: (37) 8836 7964
Nextel: (11) 7747 3066


--- Em seg, 6/9/10, Sally.Chablais-French@uniglobalunion.org <Sally.Chablais-French@uniglobalunion.org> escreveu:

De: Sally.Chablais-French@uniglobalunion.org <Sally.Chablais-French@uniglobalunion.org>
Assunto: Observatorio de Derechos Humanos: Empresas europeas niegan derechos sindicales a los trabajadores de Estados Unidos
Para: Sally.Chablais-French@uniglobalunion.org
Data: Segunda-feira, 6 de Setembro de 2010, 4:32


UNI Global Union dice que un nuevo informe del Observatorio de Derechos Humanos, en el que se revela que empresas europeas aplican medidas con doble rasero cuando se trata de los derechos de los trabajadores en Estados Unidos, destaca la necesidad de mecanismos para hacer a las empresas responsables de sus políticas sindicales a nivel global.

El informe enfatiza las lagunas en la legislación estadounidense y su aplicación poco estricta, que las empresas europeas explotan para establecer una norma diferente en lo concerniente a los trabajadores y a los derechos sindicales. Es un gran motivo de preocupación para UNI y sus sindicatos, que buscan soluciones a este problema mediante un diálogo directo con multinacionales europeas y mediante consulta con instituciones como la Unión Europea, la Organización Internacional del Trabajo, las Naciones Unidas y el G20.

“En la vidriera global, el comportamiento empresarial está sometido a un examen sumamente detenido a todos los niveles”, dijo Philip Jennings, Secretario General. “Lo local rápidamente puede pasar a ser global. Un mundo conectado exige una práctica empresarial coherente y responsable. La empresa tiene que estar concernida por el riesgo para la reputación a nivel global cuando tienen lugar abusos a nivel local. Los consumidores, los accionistas, los reguladores, los inversores y, evidentemente, los trabajadores y los sindicatos esperan prácticas de gestión responsables en todos los lugares en los que opera una empresa. Trabajar con los sindicatos globales es parte de la solución.”

UNI opina que Acuerdos Globales con multinacionales, por los que se comprometen a poner término o prácticas antisindicales y a derribar los obstáculos erigidos ante la creación de sindicatos en Estados Unidos y otros lugares en los que tienen actividades, son la herramienta clave para conseguir los derechos sindicales para los trabajadores en el mundo entero.

El informe del Observatorio de Derechos Humanos detalla las actividades de empresas europeas que han adoptado la actitud antisindical del mundo de la empresa americano, cuando se trata de la práctica corriente de una oposición intensa a los trabajadores que quieren formar sindicatos y negociar colectivamente. UNI y sus afiliadas han estado viendo esto desde hace años con muchas empresas, incluyendo T-Mobile USA de Deutsche Telekom, DHL de Deutsche Post y Tesco Plc, objeto del estudio.

UNI ha colaborado extensamente con sus afiliadas estadounidenses y europeas para buscar soluciones a estos problemas y encontrar la manera de que las empresas europeas establezcan una norma mejor para los trabajadores en Estados Unidos. A juicio de UNI, la cooperación sindical a nivel mundial es la clave para asegurar los derechos sindicales en el mundo entero. Es un componente fundamental del plan de UNI “Rompiendo barreras”, que las afiliadas de UNI debatirán en el Congreso de UNI venidero en Nagasaki, Japón.

A nivel internacional, el proceso de actualización de las Líneas Directrices de la OCDE y el trabajo de John Ruggie con las Naciones Unidas también son pasos en la buena dirección, dijo UNI.

UNI también solicitará al Observatorio de Derechos Humanos que examine la conducta de las empresas estadounidenses que exportan su comportamiento antisindical a través del mundo, aprovechando de toda ley débil o de toda aplicación poco estricta en materia de derechos humanos en los países en los que comercian.

Encontrarán el informe completo, “Un caso extraño: Violaciones a la libertad de asociación de los trabajadores en Estados Unidos por parte de las multinacionales europeas” en:http://www.hrw.org/node/92719

Con un cordial saludo,

Philip J. Jennings
Secretario General de UNI


Sally Chablais-French
Executive Assistant to the General Secretary


U
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Tel: +41 22 365 21 48
Fax: +41 22 365 21 21

sally.chablais-french@uniglobalunion.org
www.uniglobalunion.org

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